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Projeto de estudantes da ESPM é o vencedor da disciplina StartupU

20 projetos de empreendedorismo de cinco faculdades diferentes concorreram no programa

Um projeto realizado por estudantes da ESPM foi o vencedor da 5ª edição da StartupU, uma disciplina eletiva de Empreendedorismo e Inovação, da qual participam em conjunto alunos da ESPM, Belas Artes, FGV, Insper e USP.

 

O que é o programa?

No total, 120 estudantes dessas cinco universidades fizeram parte do programa, que visa familiarizá-los com frameworks, técnicas e metodologias de desenvolvimento de novos negócios tecnológicos. A ideia é que os alunos possam experimentar os estágios iniciais de se criar uma startup: desde a concepção, passando pela prototipagem, até o seu lançamento.

 

“O objetivo é incentivar e disseminar a cultura do empreendedorismo universitário. O importante é que, no final, os estudantes tenham tido uma experiência enriquecedora, que os ajude a se desenvolver como empreendedores, criando empresas que possam colaborar com o ecossistema de inovação de São Paulo e do Brasil”, disse Fernando Domingues, professor de Empreendedorismo da ESPM.

 

Qual projeto venceu?

Vinte e quatro estudantes dos cursos de Administração, Relações Internacionais, Ciência de Dados e Negócios, Comunicação e Publicidade e Design representaram a ESPM. Divididos em grupos, eles tiveram que cumprir um desafio: criar um produto ou serviço que utilizasse inteligência artificial, fosse capaz de monetizar em menos de 12 meses e faturar 10 milhões em cinco anos.

 

Ao todo, 20 projetos foram avaliados por investidores e especialistas em empreendedorismo. O vencedor foi o criado pelos nossos estudantes: um aplicativo de academia desenvolvido com IA, que ajudava o usuário a fazer seus exercícios físicos da forma correta.

 

“Era um aplicativo para filmar o treino. Enquanto a pessoa treinava, o sistema utilizava visão computacional para identificar se ela estava fazendo os exercícios corretamente e sugeria melhorias. Além disso, a proposta era usar realidade aumentada para mostrar como realizar exercícios ainda desconhecidos, por meio de uma imagem simulada que servia de orientação. O objetivo era ser um parceiro de academia”, explicou o docente.

 

O projeto levou cerca de três meses para ser concluído, contando todas as etapas de desenvolvimento. “Foram meses trabalhando em uma ideia de forma profunda, botando a mão na massa, fazendo a coisa acontecer, conversando com clientes reais, validando ideias e criando protótipos”.

 

Projeto da StartupU
Estudantes da ESPM que participaram da StartupU
Foto: arquivo pessoal

 

O que essa experiência proporciona para os estudantes? 

O professor destaca que o maior prêmio conquistado pelos nossos estudantes foi a oportunidade de competir com outras importantes instituições de ensino superior de negócios do país. “Para os alunos, a grande consagração foi o reconhecimento como equipe vencedora deste semestre. Esta é a segunda vez que ganhamos a competição desde que ela mudou para esse formato competitivo em 2023, quando vencemos pela primeira vez”.

 

Ele também ressalta que esse reconhecimento é essencial para fortalecer o trabalho que está sendo feito com os jovens. “Para nós, é bem importante, porque mostra que estamos desenvolvendo o empreendedorismo dentro da ESPM. Um dos diferenciais é que temos trazido, cada vez mais, essa pegada multidisciplinar, em que estudantes de Administração colaboram com os de outros cursos para disseminar essa cultura e tirar os negócios do papel”.

 

Alcançar esse resultado também foi possível graças ao desenvolvimento de “competências-chave” para a ESPM: inovação, criatividade, capacidade de execução e resolução de problemas. “Isso mostra que estamos indo no caminho certo e o quanto o nosso aluno já é um destaque no mercado antes mesmo de sair da faculdade. Então, para nós, é gratificante fazer isso. Sabemos como essa competição é acirrada e como os participantes são extremamente competentes”.

 

“Esse é o tipo de competência que você desenvolve e te torna um profissional melhor, independentemente de empreender ou não. É transformador. O que a gente percebe é que os estudantes que participam disso são mais diferenciados no mercado, eles têm uma capacidade de execução que, hoje, é muito apreciada”, finaliza Fernando.

 

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Foto de Luanna Nery
Luanna Nery
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