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Entenda o processo de gestão da inovação

Saiba por que as empresas precisam de profissionais com competências para gerir esse processo 

 

Se inovação é praticamente uma palavra de ordem no universo corporativo, é natural que haja um bom trabalho de gestão da inovação para as coisas acontecerem. “Muitas pessoas, inclusive acadêmicos, acham que inovar é pensar fora da caixa, fazer uma série de dinâmicas subjetivas e holísticas e isso gera uma grande confusão. Uma empresa inovadora não necessariamente é a que tem os funcionários mais criativos. Inovação, na verdade, é um processo de muito suor, de muita análise e que requer gestão”, afirma Paulo Freitas, coordenador do Master em Gestão para Inovação da ESPM. 

 

O que é a gestão da inovação?  

A gestão da inovação é o olhar do profissional mais experiente que observa o mercado, a concorrência, o cenário, as necessidades dos clientes, as novas tecnologias e os novos processos e extrai de tudo isso o que é importante para a empresa e o negócio. “O gestor observa e foca no que interessa, com um olhar ajustado aos novos modelos de gestão, os quais levam em conta coisas não necessariamente relacionadas com o seu negócio, mas que podem vir a impactar de alguma maneira”, explica Freitas. 

 

Durante a pandemia o Magazine Luiza começou a perder clientes para o Mercado Livre, porque essa empresa aproveitou a onda de compras online e respondeu rápido às necessidades dos consumidores. Em vez de enviar os produtos pelos Correios, apostou em um projeto próprio de logística e a inovação que permitiu que em muitos casos os clientes recebessem suas compras em questão de horas. De inovação, a agilidade na entrega passou a ser padrão do Mercado Livre, que, consequentemente, conquistou mais clientes.  

 

Como funciona na prática a gestão para inovação? 

Toda empresa que observa o cenário atentamente reúne informações para desenhar possíveis caminhos em direção da inovação e nem sempre significa uma grande mudança. Uma pequena adaptação pode fazer diferença. “Até aqui o processo ainda está no campo das ideias. Para tornar a mudança real é necessário percorrer um caminho que envolve técnicas e conceitos de implantação, como design thinking, modelos ágeis de gestão e fundamentalmente tecnologia, porque inovação e tecnologia andam juntas. É um casamento indissolúvel”, afirma o professor. 

 

O gestor tem que analisar o mercado, detectar tendências e pensar no que pode acontecer no futuro para decidir o que fazer e quais tecnologias adotar. Em muitas empresas o CMO (Chief Marketing Officer) é o responsável pela gestão da inovação. Trata-se de um profissional que tem uma visão ampla da corporação, do mercado, dos concorrentes e que acompanha tendências e conhece as tecnologias e seu potencial para viabilizar as transformações desejadas pela corporação. 

 

O que se estuda em um curso de gestão da inovação? 

Os cursos de pós-graduação ou MBA em Inovação são orientados para os negócios e capacitam os profissionais para analisarem o comportamento do consumidor e identificar os movimentos do mercado, as tendências e os riscos. Dependendo da instituição de ensino, e a ESPM se encaixa nisso, o estudante aprende design thinking, gestão de processos e de cadeias de suprimento e valor, análise de plataformas, big data, aplicação de CRM e analytics, entre outras ferramentas. “O profissional conclui o curso preparado para ser um gestor da inovação que tem clareza de que hoje existe uma nova postura em soft skills, na qual ele leva para o time o entendimento de que a empresa deve ser vista como um agente de transformação” diz Freitas. 

 

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Programme SEED

ESPM, em parceria com a Gorom Association (https://gorom.org/en/), está promovendo uma colaboração acadêmica que visa a desenvolver habilidades de empreendedorismo social, liderança e comunicação intercultural, o que permitirá um aprofundamento da compreensão do desenvolvimento de negócios globais a quatro estudantes selecionados para participar do programa, que se iniciou em julho e culminará em uma apresentação de resultados em dezembro de 2023.

O programa deste ano envolve a preocupação com a revitalização da economia local no Japão, país que tem enfrentado o envelhecimento da sociedade e a baixa taxa de natalidade e que, juntamente com outros fatores econômicos, tem imposto muitos desafios para o desenvolvimento dos negócios. Na edição deste ano, os participantes serão divididos em quatro grupos de pesquisa, envolvendo os setores de saquê, vinho, joias e têxteis, para desenvolverem soluções de propostas concretas de negócios.

Para isso, ao longo de cinco meses do programa, os participantes serão capacitados por meio de aulas, debates, realização de pesquisas e orientações, a desenvolverem suas propostas. Essas atividades serão realizadas online, mas, ao final do programa, será realizado o Study Tour ao Japão, que oferecerá uma oportunidade para os alunos levarem as habilidades e conhecimentos que adquiriram e aplicá-los de forma prática.

Serão cerca de 12 dias, em que os estudantes finalizarão as consultas e as pesquisas de campo, conversarão com especialistas, produtores locais e líderes comunitários antes da apresentação de suas conclusões, em um “Pitch Final” aos empresários e outros stakeholders-chave na cidade de Yamanashi, em dezembro de 2023.