Os últimos dias foram marcados por uma série de posts nas redes sociais com ilustrações de fotos no estilo do Studio Ghibli – responsável por filmes de Anime.
As imagens são geradas pelo ChatGPT, por meio de suas novas ferramentas que possibilitam esse tipo de funcionalidade. No entanto, o uso da tecnologia foi tanto, que a empresa (OpenIA) anunciou a suspensão da funcionalidade por conta da sobrecarga nos servidores do chatbot. Agora, com a volta da tecnologia ao ar, os usuários podem gerar até três ilustrações por dia, de forma gratuita, a partir de suas próprias fotos.
O professor de direito digital da ESPM, Renato Opice Blum, em uma entrevista para a Rádio Bandeirantes, explicou que a inteligência artificial utiliza uma base de dados pré-existentes e trabalha em cima de grandes modelos de linguagem – os elementos. A Partir desse modelo, a IA faz a inferência, ou seja, geração de conteúdo a partir de um modelo que não conhecemos como ele funciona. O problema é que o uso do estilo do Studio Ghibli estava sendo feito sem pagamento e existem muitos processos correndo contra o ChatGPT e outras inteligências artificiais.
No entanto, ainda não há, no Brasil, uma legislação específica para esse tema mas, sim, leis de direitos autorais. Renato Blum explica que um plágio ocorrido no Brasil por IA pode acabar nessas legislações e as pessoas podem ser responsabilizadas criminalmente.
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