Leadership Academy

Como ser competitivo na era dos stakeholders

O impacto dos stakeholders nos negócios vem exigindo um novo papel das empresas. “Todos os stakeholders responsabilizam os negócios e a liderança social passa a ser agora uma função central” conclui o estudo Edelman Trust Barometer de 2022, realizado em 30 países. Essa mudança vem afetando os investimentos, a atração e retenção de jovens talentos e as marcas. “As marcas que têm o potencial de prosperar são aquelas com foco maior em fazer as coisas certas” aponta o relatório da Interbrand, Best Global Brands 2022.

 

Quando se poderia antever que adolescentes criticariam líderes globais, que posts em redes sociais obrigariam CEOs a se responderem e que empresas decidiriam pagar os custos dos abortos de suas funcionárias? Para impactarem empresas, os novos stakeholders não precisam de cartão de visitas, não participam de reuniões e não precisam de dados e estudos. Eles falam em primeira pessoa, com emoção e com enorme velocidade. Enquanto isto, muitas empresas ainda decidem e se relacionam com eles como faziam antes o que vem resultando mais em administração de riscos e crises do que em planejamento estratégico e vantagem competitiva.

Flex

Em cada aula, você escolhe se prefere ir até o campus ou se prefere assistir a aula ao vivo por meio do ambiente virtual. Nesse formato, não é preciso agendamentos ou avisos prévios.

Datas

12/9 (online), 14/9 (online),19/9 (online),21/9 (online), 26/9 (online), 28/9 (online)

Horário

Terças e quintas-feiras, das 19h30 às 22h30

Local

Online, via Zoom

R$ 3.500,00

Valor

R$ 2.800,00

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Sobre o curso

Neste curso iremos promover o debate e discussão de casos de sucesso e de fracasso para encontrar exemplos que possam servir a cada participante. Não iremos julgar as decisões, mas sim a qualidade dos processos de obtenções de informações, análise e recomendações aos CEOs e conselhos. Apresentar pesquisas e relatórios para apoiar as empresas em suas decisões. Trazer juntos exemplos do caminho percorrido até aqui e quais são as tendencias para os próximos anos. Vamos discutir se de fato não existe uma regra única de governança e comunicação com stakeholders para todas as empresas.

 

Na segunda parte do programa trabalharemos juntos usando a estrutura MEMO de stakeholder governance, adotado por empresas do Brasil e do exterior. MEMO significa em inglês Make, Execute, Measure, Optimize. Esse modelo é fruto de mais de 30 anos de experiência liderando assuntos corporativos (comunicação, relações externas e responsabilidade social) para empresas Fortune 500 na América Latina, Europa, África e Oriente Médio. Usaremos o MEMO passo a passo para que cada participante empresa possa avaliar como levar uma proposta prática de desenho de governança e relacionamento com seus stakeholders para sua empresa.

Para quem se destina?

  • Executivos em posições de liderança em empresas; 
  • Empresários e empreendedores que lideram seus próprios negócios; 
  • Líderes de associações empresariais e organizações sem fins lucrativos.

Temas abordados

Quem são os novos stakeholders.

Eles são a composição de três fatores. Em primeiro lugar a predominância da geração dos Milênios nas empresas. Os Milênios dão maior abertura aos fatores sociais e ambientais em suas análises e decisões se comparado aos Baby Boomers, focados nos resultados financeiros. Em segundo lugar está a ampla e fácil conectividade entre os diversos stakeholders. Investidores, empregados, clientes, comunidades e governos se comunicam vias redes sociais, influenciando opiniões e fomentando tanto alinhamentos como divisões. Por último, a pressão social para que empresas façam parte das soluções de temas prementes, tais como o aumento da temperatura, poluição, diversidade, inclusão e combate ao racismo empodera os stakeholders a influenciar as decisões das empresas.

Por que eles têm poder de impactar as organizações.

As inúmeras combinações dos três fatores descritos acima levam stakeholders para dentro da sala do comitê executivo e do conselho. Porém, a grande maioria das empresas, continua a adotar o mesmo sistema de decisão e comunicação com stakeholders que tinham antes. Ou seja, identificam predominantemente mais riscos do que oportunidades e muito pouco estratégias de longo prazo que levam a vantagens competitivas no mercado. Além disso, muitos executivos têm mais perguntas do que respostas sobre seu papel social e ambiental e acabam por desenvolver um receio de estar perdendo algo. Nós vamos apresentar respostas a essas questões, mostrar que assim como cada empresa tem a sua estratégia de crescimento tem também a sua estratégia de governança e relacionamento e KPIs com seus stakeholders.

Casos de sucesso e fracasso nos processos de decisões de diversas empresas.

Vamos discutir o caso da Disney na Flórida que perante uma divisão de opiniões entre dois importantes stakeholders, parte dos seus empregados e o governo do estado, conseguiu desagradar aos dois em um curto período. Não vamos julgar o mérito do caso, mas como a Disney poderia ter sido estratégica se tivesse usado um modelo de decisão e comunicação adequado aos novos tempos. Outros casos de grandes empresas a serem discutidos são da Boeing, Magazine Luiza, Natura, Bradesco e Volkswagen do Brasil. Além delas temos o caso da Apple com a bandeira da privacidade, Danone e B Lab, e sobre universidades e inclusão, escritórios de advocacia e equidade, escolas e assédio, organizações sem fins lucrativos e governança, entre outras. O propósito de discutir casos de empresas e trazer a realidade dos fatos, ao menos aquelas de conhecimento publico, para o debate. Os participantes serão encorajados a trazerem casos de interesse do grupo. O debate será o processo de decisão e comunicação e não sobre o mérito, o tema em questão. Tudo dentro de um ambiente de respeito e confidencialidade.  

Estudos e relatórios sobre seus impactos em Finanças, RH, Marketing e Comunicação.

Vamos apresentar estudos da Edelman, Interbrand, Harvard, Stanford, Just Capital, SASB, WEF, ONU, OCDE, Dow Jones, Fortune, Forbes, FT e The Wall Street Journal, entre outros.

Análise de tendências para os próximos anos.

Iremos ver entrevistas de líderes empresariais, apresentações em fóruns, e estudos. Iremos ampliar o debate ouvindo os participantes, o que eles podem revelar sobre tendências em seus setores e geografias.

Estrutura MEMO de governança de stakeholders.

O MEMO será usado como exercício prático para que ao final do curso cada participante possa sair com um pré projeto de como ser competitivo na era dos stakeholders os incluindo no processo de decisão e comunicação de suas empresas.

Carga-horária: 18 h/a
Guilherme Athia

Guilherme – Gui – Athia

Gui é FTI Consulting Senior Advisor Stakeholder Governance & ESG, baseado em Portugal e cobrindo diversos países, incluindo o Brasil. É também Head of Stakeholder Capitalism na Brussels Diplomatic Academy at Vrije Universiteit Brussel, Bélgica. Gui é palestrante internacional, autor, Conselheiro IBGC e consultor do B Lab global. Gui foi Nike VP Government and Public Affairs EMEA, conselheiro de diversas empresas e entidades. Ele co-criou e presidiu o Instituto de Relações Governamentais, Irelgov, criou o primeiro curso de Rel. Gov. no Brasil e foi Professor de Pós e MBA da ESPM e do INSPER. Gui tem mestrado pela Fletcher School at TUFTS University, Boston e possui diplomas do INSEAD, College of Europe, ESPM e PUC SP. 

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SEED Program

ESPM, em parceria com a Gorom Association (https://gorom.org/en/), está promovendo uma colaboração acadêmica que visa a desenvolver habilidades de empreendedorismo social, liderança e comunicação intercultural, o que permitirá um aprofundamento da compreensão do desenvolvimento de negócios globais a quatro estudantes selecionados para participar do programa, que se iniciou em julho e culminará em uma apresentação de resultados em dezembro de 2023.

O programa deste ano envolve a preocupação com a revitalização da economia local no Japão, país que tem enfrentado o envelhecimento da sociedade e a baixa taxa de natalidade e que, juntamente com outros fatores econômicos, tem imposto muitos desafios para o desenvolvimento dos negócios. Na edição deste ano, os participantes serão divididos em quatro grupos de pesquisa, envolvendo os setores de saquê, vinho, joias e têxteis, para desenvolverem soluções de propostas concretas de negócios.

Para isso, ao longo de cinco meses do programa, os participantes serão capacitados por meio de aulas, debates, realização de pesquisas e orientações, a desenvolverem suas propostas. Essas atividades serão realizadas online, mas, ao final do programa, será realizado o Study Tour ao Japão, que oferecerá uma oportunidade para os alunos levarem as habilidades e conhecimentos que adquiriram e aplicá-los de forma prática.

Serão cerca de 12 dias, em que os estudantes finalizarão as consultas e as pesquisas de campo, conversarão com especialistas, produtores locais e líderes comunitários antes da apresentação de suas conclusões, em um “Pitch Final” aos empresários e outros stakeholders-chave na cidade de Yamanashi, em dezembro de 2023.