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13 técnicas e ferramentas para você memorizar o que estudou

Saiba o que dificulta a memorização e conheça as técnicas para memorizar conteúdos, indicadas por Danilo Torini, Gerente de Tecnologias de Ensino e Aprendizagem na ESPM

 

Você tem dificuldade para memorizar o que estudou? No episódio 107 do Primeira Jornada, podcast da ESPM que te ajuda a escolher uma carreira e refletir sobre o seu futuro profissional, Danilo Torini, Professor e Gerente de Tecnologias de Ensino e Aprendizagem na ESPM, autoridade em Marketing e Inovação voltada para negócios, revela as causas desse desafio e dá dicas práticas para melhorar o desempenho da sua memória.

 

Por que não consigo memorizar o que estudei?

Um estudo do psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus revela que podemos esquecer até 80% do conteúdo que acabamos de aprender em questão de dias. Segundo o professor, o esquecimento é um mecanismo de proteção do cérebro.

 

“O esquecimento não é uma falha, mas um processo natural que o cérebro tem para economizar energia e atenção”, disse ele. “A ideia do cérebro é filtrar as informações para evitar uma sobrecarga. Ele acaba tentando escolher aquilo que a gente vai reter na memória de longo prazo e aquilo que ele não precisa, e vai descartar.”

 

Técnicas de memorização

Há métodos que podem ajudar na melhor fixação de um conteúdo. Torini listou alguns deles:

 

  • Revisão espaçada: é uma forma de revisar o conteúdo estudado em intervalos planejados, com o objetivo de fazer com que essa memória de curto prazo se consolide em uma de longo prazo;
  • Teste ativo: também conhecido como recuperação ativa, o método consiste em tentar lembrar, em um primeiro momento, dos conteúdos sem consultar os materiais didáticos. Antes de começar a fazer um resumo mental, tente se lembrar do máximo possível para ir fortalecendo as memórias;
  • Cuidado com a alimentação: quem se alimenta bem consegue ter mais foco e atenção. Vale evitar o excesso de açúcar e ultraprocessados, que podem causar um efeito rebote e elevar o consumo de energia do corpo;
  • Durma bem: durante o sono, o cérebro descarta as proteínas, enzimas e outros elementos que poluem ou fazem com que ele gaste muita energia. Dormir é fundamental para o cérebro se restaurar;
  • Faça exercícios: a prática melhora a circulação sanguínea no cérebro, o que ajuda a aumentar a concentração e a reduzir o estresse e a ansiedade;
  • Ensino: explicar o conteúdo para outra pessoa, usando as próprias palavras, é uma forma de organizar e reforçar aquilo que foi aprendido, ajudando ainda a associar as ideias umas às outras.

 

Qual é a melhor forma de estudar e memorizar?

O professor revelou que existem diferentes estilos de aprendizagem. “O ideal é a gente ir conseguindo montar um kit de estratégias e ferramentas”, explicou ele. A ideia é revisitar os conteúdos de diferentes maneiras ao longo do tempo, como assistir a um vídeo sobre o tema estudado em um dia e ouvir um podcast no outro, por exemplo.

 

Quando usada corretamente, a tecnologia pode ser uma boa aliada nessa jornada. O professor recomenda o uso das seguintes ferramentas digitais:

 

  • Anki: permite a criação de fichas de estudo e memorização online;
  • RemNote: combina as fichas com a organização de anotações para o estudo;
  • Quizlet: plataforma onde o usuário pode criar e acessar jogos e testes interativos desenvolvidos por outras pessoas;
  • Notion: aplicativo de produtividade onde a pessoa pode escrever, planejar e organizar anotações, projetos e tarefas;
  • Brainscape: com uma interface simples, a ferramenta permite configurar o timing para fazer a repetição espaçada das fichas e anotações;
  • Mindmeister: indicada para a criação de mapas mentais dos conteúdos estudados;
  • Miro: usada para construir diagramas, brainstorms e mapas mentais para ajudar nos estudos.

 

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Foto de Isabela Moreira
Isabela Moreira
Repórter do Núcleo de Conteúdo da ESPM
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