Entenda como juristas podem usar a inteligência artificial de forma estratégica e ética — e por que dominar tecnologia virou requisito essencial na carreira
Por Marcelo Crespo, Coordenador do curso de Direito na ESPM-SP
A inteligência artificial vai substituir os advogados? A provocação, que parecia ficção há poucos anos, hoje faz parte das conversas em escritórios, tribunais e salas de aula. Com a automação de contratos, a análise preditiva de jurisprudência e o uso crescente de sistemas baseados em dados, a IA vem transformando profundamente a prática jurídica.
Mas, mais do que uma ameaça, essa transformação pode representar uma grande oportunidade para os profissionais que souberem se adaptar. O segredo está em entender a tecnologia não como concorrente, mas como aliada — capaz de otimizar processos, ampliar a capacidade de análise e liberar o tempo dos juristas para o que mais importa: o pensamento estratégico e humano por trás das decisões.
O novo perfil do profissional jurídico
O profissional do Direito do futuro — que, na verdade, já é o do presente — precisa unir a solidez do conhecimento jurídico tradicional com novas competências tecnológicas e comportamentais. Além de dominar fundamentos de proteção de dados, compliance digital, governança e segurança da informação, é essencial desenvolver habilidades como comunicação, empatia, pensamento crítico e liderança.
Essa combinação de hard e human skills é o que permite que o jurista atue com segurança e ética em um contexto de decisões cada vez mais mediadas por algoritmos e inteligência artificial.
Um novo Direito para um novo tempo
A inteligência artificial não veio para eliminar o papel dos advogados, mas para transformá-lo. E, para quem busca se destacar, a chave está na especialização e no aprendizado contínuo.
Afinal, entender de tecnologia já não é mais um diferencial — é parte essencial do perfil do profissional jurídico contemporâneo.
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