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Creator Economy: o que é e quais são as tendências da área

Mercado em ascensão, a Creator Economy passou a influenciar as estratégias de marketing de marcas grandes, médias e pequenas. Saiba como se especializar no assunto

 

Até 2027, a Creator Economy pode atingir a marca de 480 bilhões de dólares. As projeções do Goldman Sachs reforçam a importância que a criação de conteúdo na internet ganhou nos últimos anos, passando a ser incluída na estratégia de grandes, médias e pequenas marcas ao redor do mundo.

 

As oportunidades e desafios dessa economia dos influenciadores foram discutidas no episódio 95 do Lifelong Cast, podcast da ESPM voltado ao futuro do trabalho e dos negócios.

 

O que é Creator Economy?

Para explicar o conceito, Renata Alcade, Coordenadora da Pós-Graduação Certificate em Creator Economy na ESPM, abordou o marketing de influência, uma ferramenta do marketing digital cujo objetivo é ser uma ponte entre a marca e o consumidor final.

 

“Do marketing de influência surge, então, um ecossistema de negócios – que é a Creator Economy. Nela, pessoas independentes consomem e compartilham conhecimento nas plataformas digitais, utilizando a influência, a criatividade, o marketing, os usuários e as próprias plataformas como recursos produtivos. Esses elementos impulsionam e sustentam o funcionamento dessa nova economia”, explicou a docente.

 

Esse mercado passa por um momento de profissionalização, em que o marketing de influência se torna um negócio, se desdobrando e moldando os empregos, a economia e a forma de consumo. “O consumidor se movimenta e a mídia acompanha. A mídia vai lendo tudo isso e transformando esse negócio”, afirmou ela. “Para mim, a Creator Economy e o marketing de influência são um novo olhar do marketing.”

 

Qual é a relação entre marcas e influenciadores na Creator Economy?

“O conteúdo é o pilar que conecta o que a marca valoriza e o que ela quer levar para o seu público”, definiu Bruno Peres, Coordenador do Master Head of Digital Marketing na ESPM. De acordo com o professor, as marcas buscam os influenciadores por sua autenticidade e alcance segmentado.

 

Para uma empresa, manter um relacionamento com um influenciador que tem uma comunidade nichada significa ter uma atuação mais eficaz e criativa. “O cara [criador de conteúdo] fala do jeito dele, com a audiência dele, incluindo a marca numa narrativa”, apontou ele.

 

Peres afirmou que a atual geração de criadores de conteúdo sabe utilizar melhor a linguagem digital do que marcas centenárias. Afinal, muitas delas estão migrando agora para a internet, e ainda não sabem como fazer esse movimento.

 

Os influenciadores dominam as ferramentas da internet a ponto de ditarem o tom de voz da empresa de forma natural. “Não é à toa que eles [criadores de conteúdo] têm quase o dobro da média de engajamento em comparação ao conteúdo produzido pelas próprias marcas. Então, eles conseguem aumentar esse alcance segmentado com mais engajamento.”

 

Tendências na Creator Economy

Renata Alcade apontou duas tendências atuais que considera relevantes no mercado de influência:

 

  • Micro e nano influenciadores: segundo a professora, essa modalidade de criador de conteúdo está se tornando cada vez mais relevante para as empresas. “Tudo depende do objetivo da marca”, apontou. “Se ela quer conversão, vai chamar os pequenos, nano e micro influenciadores. Eles são muito próximos da audiência. Acredito que a autenticidade e a autoridade num determinado nicho fazem daquele cara grande.”

 

  • Comunidades: de acordo com a especialista, as comunidades são grandes aliadas dos influenciadores. “Publi [publicidade] não dá estabilidade para nenhum criador de conteúdo. Os influenciadores têm que criar um ecossistema de negócio que colabore para a monetização deles”, avaliou ela. Quando bem trabalhadas, as comunidades se tornam o principal público do criador de conteúdo, disseminando seu trabalho com carinho e lealdade.

 

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Foto de Isabela Moreira
Isabela Moreira
Repórter do Núcleo de Conteúdo da ESPM
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