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Faculdade Ciência de Dados: tudo o que você precisa saber

Considerado o melhor curso de tecnologia de São Paulo, a Graduação da ESPM forma cientistas, engenheiros e analistas de dados, além de programadores e desenvolvedores de aplicativos

Sabia que a ESPM tem um curso de Sistemas de Informação? Trata-se da Graduação em Ciência de Dados e Negócios. Se você se interessa por essa área e quer entender como é a faculdade de Ciência de Dados, confira o conteúdo especial que fizemos com Flávio Marques Azevedo, coordenador do curso da ESPM.

 

O que estuda Ciência de Dados e Negócios?

A faculdade de Ciência de Dados e Negócios está conectada às transformações tecnológicas que moldam a vida das pessoas, o funcionamento das empresas e o desenvolvimento da sociedade.

 

Essa área busca resolver problemas complexos por meio da análise de dados, que proporcionam insights que ajudam as empresas e os negócios a tomar decisões estratégicas mais assertivas.

 

Como é o curso de Ciência de Dados e Negócios?

Considerado o melhor curso de tecnologia de São Paulo, a Graduação em Ciência de Dados e Negócios da ESPM tem nota máxima no MEC e a melhor nota do ENADE dentre os concorrentes.

 

O curso prepara líderes em tecnologia para atuarem como cientistas, engenheiros e analistas de dados, além de programadores e desenvolvedores de aplicativos. Durante quatro anos, os alunos têm acesso ao que há de mais avançado no setor, combinando sólida formação técnica com uma visão estratégica de negócios.

 

“O curso de Ciência de Dados e Negócios é o curso de Sistemas de Informação com o DNA da ESPM. Formamos líderes capazes de integrar tecnologia, comunicação e negócios”, afirma Flávio Marques Azevedo, coordenador dessa graduação.

 

No primeiro e segundo ano, os estudantes têm as disciplinas “Major”, que são as matérias obrigatórias do curso, assim como LifeLab (laboratório de desenvolvimento de soft skills) e Extensão (núcleos).

 

No terceiro e quarto ano, além das disciplinas “Major”, há também as “Minor”. O estudante pode escolher até 2 trilhas de especialização para direcionar o foco da sua carreira e neste momento já estão aptos a iniciar estágios.

 

“Temos uma carga horária bem alta nos dois primeiros anos. Tanto é que os estudantes estão entrando em estágios de forma cada vez mais precoce. Em uma das turmas, temos 33% dos estudantes em estágios”, revela ele.

 

“Isso é muito significativo e mostra que estamos no caminho certo.” Outro dado que reforça isso é a taxa de empregabilidade do curso, que é acima de 91%​.

 

Diferenciais

Azevedo pontua que o curso de Ciência de Dados e Negócios da ESPM oferece uma jornada completa, desde a formação de bases sólidas em diferentes áreas da tecnologia até o desenvolvimento de habilidades avançadas em análise de dados.

 

“Temos disciplinas extremamente técnicas para formar um cientista e um engenheiro de dados, como Machine Learning. Mas o curso não é só código. Há também disciplinas que envolvem inovação, criatividade, finanças e economia. Toda essa parte também é muito valorizada.”

 

Essa matriz curricular ampla é justamente um dos diferenciais mais interessantes. “É difícil você encontrar um curso de graduação que tenha Deep Learning. A gente não só fala de IA generativa, mas de todas as técnicas que envolvem a aprendizagem profunda, como é o caso de redes neurais artificiais.”

 

Além das disciplinas obrigatórias, as Minors também são extremamente importantes. “Dentro das áreas de especialização nós conseguimos agregar valor e chegar na elite que seriam os C-levels, os níveis relacionados a liderança”, explica Azevedo.

 

“Dentre eles, temos dois níveis, que chamamos de Chief Analytics Officer (CAO) e Chief Artificial Intelligence Officer (CAIO).” O coordenador ressalta também as Minors de Business Intelligence e de IA Aplicada aos Negócios, que trazem uma conexão direta entre comunicação e negócios.

 

O que faz um cientista de dados?

O papel do cientista de dados é saber analisar e interpretar as informações que são geradas pelos dados. Para isso, são utilizadas diversas técnicas que combinam conhecimentos de outras áreas, como matemática, estatística, programação e inteligência artificial (IA), entre outros.

 

Além de atuar como cientista, quem se forma nessa área também pode trabalhar como engenheiro de dados. “É ele quem vai fazer a prospecção dos dados para que o cientista possa transformá-los em algo comercial.”

 

Outra opção é o cientista de dados cidadão. “Também é chamado de analista de dados. Ele pega o que foi produzido pelo cientista e comercializa.”

 

Atualmente há uma grande demanda por profissionais de Sistema de Informação. Para o coordenador, um dos motivos para isso é o gap existente entre a oferta e a demanda no mercado de trabalho. “Tem muitas vagas na área da tecnologia e a formação não atende com tantos profissionais. Hoje o cientista de dados está sendo muito valorizado.”

 

Azevedo destaca que muitas dessas oportunidades estão surgindo em empresas do setor financeiro. “Eu tenho observado que muitos estudantes estão indo para as fintechs.”

 

Como se tornar um cientista de dados

Azevedo pontua algumas habilidades importantes que não podem faltar nos profissionais do setor. “Tem que ter um equilíbrio entre as competências técnicas: as hard skills, e as habilidades comportamentais: as soft skills.”

 

Entre as principais hard skills, uma das mais importantes é entender de linguagem de programação. “Se eu digo que eu sei Python, então eu estou dentro. Se eu coloco que eu sei Tablo, também. Ele tem que ser bom em Phyton, linguagem R e SQL, e precisa saber de Machine Learning, Deep Learning e uso de nuvem.”

 

Ter habilidade com dados é outro fator que chama atenção. “Tem que entender de dados e conseguir transformá-los em informação valiosa para a empresa. Esse viés analítico é essencial na construção de modelos preditivos.”

 

Embora as hard skills sejam habilidades fundamentais, não podemos deixar de lado as soft skills. “Não adianta nada a parte de hard skill se eu não tenho condições de me relacionar com o outro, se eu não tenho uma comunicação clara. É preciso saber trabalhar em equipe, ter pensamento crítico e adaptabilidade.”

 

Além disso, é fundamental ter visão estratégica. “É quando eu consigo compreender negócios envolvendo marketing e operações e faço uma conexão entre dados e resultados”, explica ele. “Essa integração entre todos os departamentos da empresa é essencial para conseguir sobreviver no mundo orientado a dados.”

 

Por fim, é essencial se manter sempre atualizado. “Eu preciso ficar antenado com tudo o que acontece. Atualização constante é mandatória também”, finaliza ele.

 

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Foto de Luanna Nery
Luanna Nery
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