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Finme: startup usa game para ensinar finanças para jovens

Conheça o Finme, projeto de aluno da ESPM que tem como objetivo usar a gamificação para tornar o ensino financeiro mais eficiente e divertido

 

Márcio Alexandroni da Silva Filho é o criador do Finme, startup que produz um aplicativo gamificado de educação financeira. A empresa do estudante do 5º semestre da Graduação Bacharelado em Ciência de Dados e Negócios da ESPM é uma das cinco selecionadas no processo seletivo mais recente da BASE, a incubadora da ESPM, que teve foco especial em Empresas Nativas Digitais Verticais (DNVB’s).

 

Atualmente em fase de desenvolvimento, o aplicativo tem como público-alvo uma geração ultra conectada, que precisa ser constantemente estimulada. “O ensino por livro ou por vídeos pela internet pode funcionar, mas, hoje em dia, a maioria dos jovens não tem tempo nem predisposição para ficar sentada, aprendendo e tal”, explica Filho.

 

Segundo o fundador, a ideia é que as pessoas possam usar o app para aprender finanças pessoais e investimentos de forma gamificada, divertida e interativa. O Finme tem, inclusive, um mascote de mesmo nome, que é inspirado no Charging Bull, também conhecido como o touro de Wall Street. No jogo, o personagem oferece incentivos e conselhos para os usuários.

 

Ele dá um exemplo de uma sessão que está criando atualmente: nesta trilha, o usuário percorre um caminho retilíneo, e a IA oferece algumas sugestões sobre o que deve passar ou não na frente, ensinando conceitos como as compras por impulso. No caso, o mascote Finme ajuda o jogador a fazer um planejamento de compra de forma divertida.

 

A ideia é ter a moeda própria do jogo, as Fincoins, mas Filho ressalta: “As Fincoins serão uma moeda virtual e não poderão ser compradas. Ela não é monetizável, é apenas para aprendizado”. “Você vai ganhar essas Fincoins conforme jogar e, para desbloquear recursos ou até skins, se isso te interessar.”

 

“Meu objetivo é que você possa aprender pelo aplicativo, ter um aprendizado verdadeiro sobre investimentos financeiros pessoais e, ao mesmo tempo, se divertir, sabe? Não precisa ser aquele ensino tão quadrado”, afirma o estudante de Ciência de Dados e Negócios da ESPM.

 

“Também usaremos dados reais do mercado, como as taxas Selic e de câmbio, por exemplo, para poder adaptar o aprendizado à vida real. Ou seja, o que está acontecendo agora no Brasil.”

 

Conheça o Finme: startup de estudante da ESPM

Próximos passos

O universitário revela já ter calculado os próximos passos da startup: primeiro, quer criar os conteúdos e, em seguida, prototipar o app no Figma. A partir disso, começará a produção do aplicativo beta para lançar no mercado para uma amostra pequena de pessoas, em busca de validação e interesse de investidores.

 

Filho espera ainda poder capitalizar a proposta para, então, lançar a versão inicial do Figma na Apple Store e na Google Store.

 

Outra ideia é firmar parcerias com bancos conforme o Finme crescer. Assim, o usuário do aplicativo poderá aplicar seus aprendizados em jogo indo direto para a página da instituição bancária.

 

BASE ESPM

Com escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro, a BASE ESPM proporciona às startups acesso a mentorias especializadas, workshops, networking com investidores, bem como à estrutura da própria ESPM.

 

“Esse auxílio será essencial. Fora o ecossistema da BASE também, que é muito cooperativo. As pessoas lá são muito receptivas e a troca de ideias é sempre muito bem-vinda”, finaliza Filho.

 

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Foto de Isabela Moreira
Isabela Moreira
Repórter do Núcleo de Conteúdo da ESPM
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