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4 dicas para ser eficiente na gestão de redes sociais

Como fazer um planejamento de mídias sociais? Quais métricas acompanhar? Como se relacionar com os consumidores? Professor da ESPM esclarece essas dúvidas  

 

A boa gestão de redes sociais é fundamental para qualquer empresa que esteja nessas plataformas se comunicar com o público. Essa é a avaliação de Bruno Peres, coordenador da pós-graduação Certificate em Comunicação e Marketing Digital da ESPM. Ele participou do episódio 20 do Lifelong Cast, podcast da ESPM sobre o futuro do trabalho e dos negócios, e dessa conversa extraímos 4 dicas importantes sobre gestão de redes sociais. Confira: 

 

1. Redes sociais x mídias sociais

Mídias sociais e redes sociais não são a mesma coisa. O conceito de mídia social é amplo e abarca qualquer mídia online que, por meio de tecnologias e plataformas digitais, possibilite interação e troca de informação e conteúdo. “Quando eu falo de rede social, ela está contida dentro da mídia social e das mídias digitais. São plataformas que permitem que os usuários se conectem, compartilhem informações, interajam, criem comunidades. Então, redes sociais são as plataformas”, explicou Peres.   

2. Planejamento de redes sociais

O bom gerenciamento consiste em primeiro definir os objetivos e depois trabalhar em cima de pontos-chave: planejamento, frequência, monitoramento e análise de dados. “Se você não sabe para onde quer ir, vai fazer escolhas erradas e isso vai impactar, inclusive, outras questões, como resultados e métricas. Tudo é baseado em um objetivo”, afirma Bruno. “Você precisa saber quem é o seu público-alvo, porque públicos-alvos distintos estão em redes distintas. Você identifica o público-alvo para escolher a plataforma. Aí inicia os três pilares básicos para se gerenciar uma rede social. Você tem que ter planejamento de conteúdo, monitoramento e atendimento.”   

 

3. Métricas de redes sociais

O especialista afirmou que hoje a métrica menos importante é a quantidade de seguidores já que, dependendo da rede social, nem todas as pessoas que veem o conteúdo são seguidoras de um determinado perfil. “Um exemplo é o TikTok e agora o Instagram, com o reels, que vem seguindo a mesma lógica: não entrega mais o seu conteúdo apenas para quem te segue ou não. Entrega de acordo com a tendência, com o comportamento. Ou seja, a quantidade de seguidores vai se tornando cada vez mais irrelevante.” Por isso, em vez de focar na quantidade de seguidores a recomendação é acompanhar as taxas de engajamento, de visualização das publicações e de conversão. 

4. Redes de relacionamentos

As redes sociais são o ponto de comunicação e aproximação entre empresas e clientes e é preciso haver interação nessas mídias. “Ali você está humanizando a sua marca. Então, faz parte a discussão, faz parte a conversa. Tem algumas marcas que dão aula disso”, diz Peres, mencionando Netflix, Magalu, Pontofrio e Casas Bahia.  

Por outro lado, a exposição das empresas é maior e isso demanda aprendizado e conhecimento para saber gerenciar todo o tipo de comentário. O especialista comenta que analisar sentimentos e fazer um bom monitoramento das redes ajuda a empresa a detectar o que necessita ou não de atenção. “Se você monitora quais são as dúvidas do seu público, quais são os posts que estão indo melhor, você vai ter insights para produzir um conteúdo cada vez mais valioso.”   

 

Núcleo de Conteúdo ESPM
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SEED Program

ESPM, em parceria com a Gorom Association (https://gorom.org/en/), está promovendo uma colaboração acadêmica que visa a desenvolver habilidades de empreendedorismo social, liderança e comunicação intercultural, o que permitirá um aprofundamento da compreensão do desenvolvimento de negócios globais a quatro estudantes selecionados para participar do programa, que se iniciou em julho e culminará em uma apresentação de resultados em dezembro de 2023.

O programa deste ano envolve a preocupação com a revitalização da economia local no Japão, país que tem enfrentado o envelhecimento da sociedade e a baixa taxa de natalidade e que, juntamente com outros fatores econômicos, tem imposto muitos desafios para o desenvolvimento dos negócios. Na edição deste ano, os participantes serão divididos em quatro grupos de pesquisa, envolvendo os setores de saquê, vinho, joias e têxteis, para desenvolverem soluções de propostas concretas de negócios.

Para isso, ao longo de cinco meses do programa, os participantes serão capacitados por meio de aulas, debates, realização de pesquisas e orientações, a desenvolverem suas propostas. Essas atividades serão realizadas online, mas, ao final do programa, será realizado o Study Tour ao Japão, que oferecerá uma oportunidade para os alunos levarem as habilidades e conhecimentos que adquiriram e aplicá-los de forma prática.

Serão cerca de 12 dias, em que os estudantes finalizarão as consultas e as pesquisas de campo, conversarão com especialistas, produtores locais e líderes comunitários antes da apresentação de suas conclusões, em um “Pitch Final” aos empresários e outros stakeholders-chave na cidade de Yamanashi, em dezembro de 2023.