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O que é data science e onde é aplicada

Entenda a ciência dados, para que serve e qual a sua importância para a tomada de decisão no mundo dos negócios 

 

Você sabe o que é data science e para que serve? Segundo Nei Grando, professor de Fundamentos de Inteligência Artificial no Master em Gestão de Mídias Digitais, BI e Inteligência Artificial da ESPM e fundador da Strategius Treinamento e Consultoria, “a ciência de dados, também conhecida por data science, procura, pega e transforma dados brutos em informações de valor, fazendo com que valham muito mais que simples dados para as empresas”.  

Na vida prática, significa que quase tudo o que fazemos dentro e fora do universo digital, e que envolve o uso de cartões de crédito, apps de smartphones e compras online, por exemplo, é rastreado, coletado e usado para alguma finalidade.  

 

O que é data science 

Os dados produzidos pela economia digital são analisados e interpretados por essa área da computação, que entrega informações capazes de estimular empresas a tomarem decisões no sentido de criar produtos, projetos e ações importantes de correção de rota, sempre que necessário. 

Uma aliada da data science é a inteligência artificial. As duas se complementam a partir de interconexões importantes como o machine learning, que é quando a máquina aprende com os dados para aperfeiçoá-los a fim de que eles forneçam informações que respondam às questões de uma corporação e levem a previsões. 

 

Para que serve o data science 

Dada a grande quantidade de dados coletados, é preciso recorrer à inteligência artificial para ajudar as empresas a solucionar problemas e detectar padrões de comportamento dos consumidores e eventuais anormalidades.  

Por esse motivo, é imprescindível as corporações coletarem, analisarem e transformarem os dados em informações que serão usadas para a tomada de decisão, nem sempre apenas em benefício da empresa.  

O estudo dos padrões de comportamento permite que uma operadora de cartão de crédito identifique uma fraude quando constata compras que não combinam com os hábitos do cliente. “A análise de repetição de padrões ou de mudanças repentinas de comportamento dos consumidores serve como material para a tomada de decisões como o cancelamento do cartão de crédito clonado”, afirma Grando. Em outros casos, a observação fornece material para a empresa decidir se adapta um produto, lança um novo ou retira algum do mercado. 

 

O que faz um cientista de dados 

Apesar de toda tecnologia, a inteligência humana é o maestro por trás da data science. Afinal, é preciso haver alguém capaz de gerenciar e saber o que fazer com as informações coletadas e esse trabalho é executado pelo cientista de dados. 

 

Os dados são extraídos em cadastros, planilhas e CRMs (gerenciamento de clientes), por exemplo, e depois são separados até sobrar o que é importante para a organização. “Às vezes é necessário buscar dados fora das bases da empresa e fazer o cruzamento deles com os outros já existentes para se chegar às informações necessárias para encontrar soluções ou responder questões da empresa”, explica Grando.  

 

Esse trabalho é feito pelo engenheiro de dados, responsável por extrair e integrar os dados que serão analisados pelo cientista. Esse último domina estatísticas e sabe como usar os algoritmos para resolver os problemas com eficiência. 

 

O que é ser data driven 

As informações fornecidas pela ciência de dados servem para a tomada de decisões estratégicas e isso é sinônimo de ser data driven, tomar decisões orientado por dados.  

 

Onde a ciência de dados é aplicada 

As grandes empresas possuem times integrados por vários profissionais, entre eles os engenheiros e cientistas de dados, que trabalham no desenvolvimento de soluções para os problemas que surgem a todo momento. Existem plataformas que fornecem soluções prontas em data science e são muito utilizadas por empresas pequenas que ainda não possuem estrutura própria. 

 

De acordo com Grando, atualmente os dados e a inteligência artificial têm o mesmo valor que a energia elétrica na época da sua implantação. “Hoje você não vive sem energia elétrica e sem tecnologia, e a tecnologia te dá informações para tomar decisões melhores do que você fazia antes de ela existir.”  

 

Núcleo de Conteúdo ESPM
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SEED Program

ESPM, em parceria com a Gorom Association (https://gorom.org/en/), está promovendo uma colaboração acadêmica que visa a desenvolver habilidades de empreendedorismo social, liderança e comunicação intercultural, o que permitirá um aprofundamento da compreensão do desenvolvimento de negócios globais a quatro estudantes selecionados para participar do programa, que se iniciou em julho e culminará em uma apresentação de resultados em dezembro de 2023.

O programa deste ano envolve a preocupação com a revitalização da economia local no Japão, país que tem enfrentado o envelhecimento da sociedade e a baixa taxa de natalidade e que, juntamente com outros fatores econômicos, tem imposto muitos desafios para o desenvolvimento dos negócios. Na edição deste ano, os participantes serão divididos em quatro grupos de pesquisa, envolvendo os setores de saquê, vinho, joias e têxteis, para desenvolverem soluções de propostas concretas de negócios.

Para isso, ao longo de cinco meses do programa, os participantes serão capacitados por meio de aulas, debates, realização de pesquisas e orientações, a desenvolverem suas propostas. Essas atividades serão realizadas online, mas, ao final do programa, será realizado o Study Tour ao Japão, que oferecerá uma oportunidade para os alunos levarem as habilidades e conhecimentos que adquiriram e aplicá-los de forma prática.

Serão cerca de 12 dias, em que os estudantes finalizarão as consultas e as pesquisas de campo, conversarão com especialistas, produtores locais e líderes comunitários antes da apresentação de suas conclusões, em um “Pitch Final” aos empresários e outros stakeholders-chave na cidade de Yamanashi, em dezembro de 2023.